O Tribunal Europeu de Direitos Humanos (TEDH) decidiu que a França violou o direito à vida de Rémi Fraisse no aspecto substantivo, mas não no processual. O tribunal concluiu que a supervisão das operações policiais e a legislação vigente à época eram deficientes, comprometendo a proteção necessária em casos de uso de força letal. No entanto, considerou que a investigação subsequente foi adequada e que medidas foram adotadas para corrigir falhas processuais, descartando nova violação. A França foi condenada a pagar mais de 50 mil euroFraisse, de 21 anos, morreu em outubro de 2014 ao ser atingido por uma granada de concussão lançada por um policial durante um protesto contra a construção da Represa Sivens. s à família do estudante.
O confronto entre manifestantes e forças de segurança levou ao uso do artefato explosivo, que acabou matando o estudante. Após sua morte, o projeto da represa foi cancelado, e organizações de direitos humanos cobraram esclarecimentos sobre as investigações.
Em 2021, o Tribunal de Cassação da França rejeitou todos os recursos e decidiu não processar o policial responsável pelo disparo.