Ministro do STJ nega habeas corpus e mantém prisão de PMs suspeitos de matar delator do PCC no aeroporto de Guarulhos. Caso segue em julgamento.
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Da Redação
O ministro Sebastião Reis Junior, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), decidiu manter presos quatro policiais militares suspeitos de envolvimento no assassinato do empresário Antônio Vinícius Lopes Gritzbach. Ele era delator do Primeiro Comando da Capital (PCC) e colaborava com o Ministério Público, revelando nomes de integrantes da facção e denunciando policiais ligados a esquemas de corrupção. A decisão do STJ nega um pedido de habeas corpus feito pela defesa dos policiais.
Gritzbach foi morto em novembro de 2023, ao desembarcar no Aeroporto de Guarulhos. Ele havia contratado uma escolta com policiais militares, que não compareceram. Os agentes alegaram problemas mecânicos. A Justiça Militar de São Paulo já havia decretado a prisão preventiva dos envolvidos, apontando indícios de que os PMs agiram em benefício da facção criminosa.
A defesa alega que as prisões são ilegais por excesso de prazo e falta de provas concretas. Mas o ministro do STJ considerou o caso complexo e com indícios sérios de participação dos policiais em uma organização criminosa. Para ele, a prisão é necessária para evitar interferências nas investigações. O julgamento final do habeas corpus será feito pela Sexta Turma do STJ.
Fonte: STJ
Direito Penal