EUA removem dívidas médicas de relatórios de crédito do consumidor

Casa Branca/Divulgação

Da Redação 

A vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, anunciou esta semana a decisão final do Escritório de Proteção Financeira ao Consumidor (CFPB) que elimina as dívidas médicas dos relatórios de crédito dos consumidores. A medida tem como objetivo reduzir o impacto das dívidas médicas e garantir que os pacientes não sejam negados acesso ao crédito devido a contas médicas não pagas. Com a implementação dessa decisão, mais de 15 milhões de americanos terão suas dívidas médicas removidas de seus relatórios de crédito, o que poderá aumentar suas pontuações de crédito em média em 20 pontos, facilitando a aprovação para empréstimos, hipotecas e financiamentos.

A decisão é parte do plano da administração Biden de perdoar até US$ 7 bilhões em dívidas médicas até 2026. Até o momento, estados e localidades já eliminaram mais de US$ 1 bilhão em dívidas médicas para mais de 700 mil americanos. Harris destacou que a nova regra trará mudanças significativas para milhões de famílias, permitindo que elas obtenham empréstimos para carros, casas ou até mesmo para pequenos negócios, além de aliviar uma carga financeira pesada.

Esse movimento vem após um relatório do CFPB, publicado em 2022, que estimava que as dívidas médicas representavam US$ 88 bilhões das dívidas registradas nos relatórios de crédito. Apesar de mudanças anteriores feitas pelas três maiores agências de crédito, que excluíram dívidas médicas pagas e as menores de um ano ou de valores inferiores a US$ 500, cerca de 15 milhões de americanos ainda possuíam US$ 49 bilhões em dívidas médicas pendentes. A nova decisão garantirá a exclusão desse montante, deixando nenhum americano com dívida médica registrada em seus relatórios de crédito.

CFPB

O CFPB é uma agência governamental dos Estados Unidos que visa proteger os consumidores contra práticas financeiras injustas, enganosas ou abusivas. Seu papel principal é regulamentar o setor financeiro e garantir que as instituições tratem os consumidores de forma justa.

Fonte: Casa Branca

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